segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Tour pelo sul brasileiro:14 cidades em 15 dias. Em pleno verão, enfrentamos 8 graus na cidade mais fria do país

Quando as rodas do carro ganham as estradas, nos possibilitamos conhecer paisagens, cheiros, costumes e povos diferentes, e, com isso, nos tornamos diferentes.

Antes de ingressar em nossa nova aventura, meu namorido Luís e eu levamos na bagagem e na memória as lembranças do último tour que fizemos entre 2016/2017 para o nordeste e sudeste do país. 

Desta vez, o destino escolhido foi o sul.  (ABAIXO UM DOS CARTÕES POSTAIS- MARUMBI - MORRETES- PR)

Apesar de já conhecermos muitas cidades desta região do país, nos permitimos colocar no roteiro (muitas vezes descoberto e planejado na hora) cidades as quais nunca havíamos passado.
E nessa junção curiosidade + espírito de aventura, ingressamos no dia 28/12/17 em nossa viagem. 

Pelo caminho, as mudanças de tempo, de preço da gasolina, de asfalto... e por aí vai. Um bom som no carro e a alegria de um ótimo bate-papo com quem se ama são os combustíveis para chegar logo ao destino, sem deixar de aproveitar o trajeto.

Antes do sul, começamos pela divisa com o estado de São Paulo. O local escolhido, Iporanga, mais especificamente, no PETAR (Parque Nacional do Alto da Ribeira), entre São Paulo e Paraná. 

Após algumas horas de viagem, fomos recepcionados no Camping Moria, diga-se de passagem, muito bem recebidos. 




Mesmo embaixo de chuva, nos adaptamos e nos confortamos em nossa mansão cor de abóbora (estou falando da barraca, no meio do rancho). No primeiro dia de passeio pelo parque, as magrelas foram conosco. Subimos de bike pela estrada do PETAR em direção à Cachoeira do Araponga. 

INÍCIO DA SUBIDA- DIVISA MUNICÍPIOS IPORANGA/APIAÍ 


A chuva que fechou o ano de 2017 impossibilitou-nos de conhecermos melhor o local. Alguns deslizamentos de encosta na estrada também exigiram atenção redobrada do motorista, no caso nosso, do ciclista. Houve interdição de 4 horas entre os dias 29 e 30/12/17, quando ainda estávamos lá.

FOTOS DO PEDAL PELA SERRA DO PETAR (IPORANGA/ APIAÍ)




No PETAR tudo é feito com guia turístico, há de se reconhecer o lindo trabalho desses guerreiros. 
Das 480 cavernas, apenas 12 são abertas ao público. Afinal abrir espaços como estes exige um nível de pesquisa e manutenção que "infelizmente" no Brasil o investimento não é devidamente feito. Se fosse, poderíamos, quem sabe, conhecermos riquezas como essas abertamente e conseguirmos de fato entendermos a importância da preservação. Por conta da chuva, apenas 4 ou 5 estavam abertas, com passeios restritos em razão da cheia do rio. Optamos pela Cachoeira do Morro Preto. Um passeio leve e de muitas curiosidades. Dentre elas a de conhecer algumas réplicas e até peças originais que teriam sido utilizadas pelos primitivos que ali habitaram há milhares de anos.

FOTOS DA CAVERNA DO MORRO PRETO- IPORANGA- PETAR






E bastaram dois dias no local para vermos que a honestidade, prestatividade e humildade fazem parte do povo de Iporanga. E quando você deixa o conforto de sua casa para ser abraçado em outra região por quem nem te conhece, já vale a pena. 

Logo após o PETAR, nos propusemos a conhecer Morretes, no Paraná. Uma cidade simples, de 18 mil habitantes e que encanta pelas construções antigas. Deixamos a chuva do PETAR de lado por alguns instantes, para encararmos neblina e temperatura baixa na chegada à cidade.

FOTOS DO CAMINHO ATÉ MORRETES, DO PORTAL,  DA ESTRADA DA GRACIOSA








A intenção era ficarmos no camping da Siroba, mas ao chegarmos na cidade, fomos surpreendidos pelos olhares assustados dos moradores e da recepção do camping, que também é pousada. Isso porque o espaço no estabelecimento voltado para as barracas ficou embaixo d´água. 
E daí não teve jeito, a barraca repousou no carro e nós dormimos num quarto, o último que estava desocupado no estabelecimento. 

Muita gente pensa que uma viagem dessa pode sair o olho da cara, mas aí vai o engano. Além do grande conhecimento, do livre arbítrio e da possibilidade de mudanças naquilo que havíamos inicialmente planejado, ao escolhermos o destino fazemos dele as nossas melhores experiências. Sem dúvida, as mais instigantes, pois sabemos que a liberdade de escolha carrega consigo também a responsabilidade de fazer o melhor e de conhecer o melhor que cada região tem. E, em muitos casos, o melhor não está nos trajetos mais populares, nos pontos turísticos mais conhecidos, mas também na simplicidade de um bom bate-papo, por exemplo, com o "faz tudo" da pousada da Siroba. Seu Antonio, um homem simples, que nos contou empolgado a expectativa que tem para se aposentar e a grande confiança que os donos do estabelecimento tinham nele, após mais de três décadas de trabalho.

Fazendo amizade com o Traveco, um cachorro de rua que virou xodó na pousada/camping

Nos casos meu e de Luís, estávamos a fim de mais um pedal em Morretes, o qual aconteceu no último dia do ano de 2017. Para um proveitoso passeio foi preciso, na noite anterior (30/12), conhecer o famoso Barreado do Paraná. Uma carne de costela de boi desfiada que Luís resolveu experimentar. Apesar da popularidade, o que o que fez sucesso mesmo em nosso prato foi o camarão. Não sobrou um!

O trajeto escolhido para o pedal foi o Parque do Marumbi, e a estação ferroviária que se localiza lá no alto é linda. E é por ela que passa o trem que traz turistas de Curitiba para Morretes ou Paranaguá. Ou mesmo que leva turistas de Morretes para Curitiba. 
Ao descermos da estação, emendamos no passeio para a cidade de Antonina, vizinha a Morretes. Muita chuva para lavar a alma e para dificultar o passeio, mas tudo valeu a pena.

FOTOS DO PASSEIO PELO PARQUE DO MARUMBI/ANTONINA -PR






A virada do ano foi linda em Morretes, com muita chuva, optamos mesmo foi por ficar no quarto. E há muito não ríamos tanto quanto nessa passagem de ano. O programa escolhido: as pegadinhas do programa Silvio Santos.  

No dia seguinte, de ressaca para muitos, para nós foi hora mesmo de colocar o pouco de bagagem no carro e ingressarmos para a Ilha do Mel (PR).

No caminho o que mais adoramos: ir no contra fluxo, o que nos possibilita encontrar locais mais sossegados. No caso da Ilha do Mel, ficamos em Nova Brasília. E até mesmo a travessia de barco até lá foi tranquila. Na Ilha não é permitida a entrada de carro, então para um passeio mais completo optamos por levar nossas bikes. O carro ficou seguro num das dezenas de estacionamento bem próximo ao terminal de embarque, com diárias de R$ 15. Do pouco de peças e produtos que levamos para uso pessoal, retiramos uma parcela e colocamos em nossas mochilas.
A travessia leva em torno de 20 minutos.

CHEGADA À EMBARCAÇÃO EM PONTAL DO SUL PARA ILHA DO MEL









Ao pisarmos na Ilha, a surpresa e a satisfação de saber pela boca de comerciantes e moradores que ali havia algumas restrições por ser área de proteção ambiental. Dentre as medidas, a proibição de som alto, o inexistente grande assédio de comerciantes, a não utilização de fogos de artifício na virada do ano, a proibição de venda de coco por conta dos resíduos e o banho refrescante para tirar a água salgada em uma das duchas instaladas nas praias paranaenses neste verão. Seria somente mais um banho, não fosse o fato de a água ser do lençol freático e ao longo do banho ter a explicação de uma funcionária da prefeitura sobre a importância dessa água e da manutenção dela.

BANHO EM UMA DAS DUCHAS DISPONIBILIZADAS NAS PRAIAS PARANAENSES NESTE VERÃO





Na Ilha do Mel nossa mansão cor de abóbora (barraca) entrou em ação novamente. No campo do Billy Mar encontramos o sossego, ambiente familiar e algumas amizades especiais e simples.
O pedal pela Ilha incluiu a praia Encantada, com a Gruta Encantada, o Morro do Sabão, o Farol e o Forte. 


CAIPIRINHA FAMOSA NA ILHA DO MEL, NOVA CASA DO PASSARINHO *NA BOCA DO CANHÃO*,   FAROL E FORTE  DE BIKE, PRAIAS E A GRUTA DA ENCANTADA, DE VOLTA AO ESTACIONAMENTO




















No dia 03/01/18 deixamos a Ilha do Mel. A despedida da Ilha e a chegada ao continente (mais especificamente ao Vale Europeu Catarinense) incluiu num único dia e em poucas horas a travessia de barco, as pedaladas até o estacionamento de bicicleta, o trajeto de carro até a balsa (travessia Caiobá/Guaratuba) e o  carro novamente até Timbó (Santa Catarina). 

FOTOS NA BALSA CAIOBÁ/GUARATUBA




Toda viagem tem inúmeras surpresas, mas, sem dúvidas, uma das maiores dela foram as casas de Timbó e de outras cidades que estão no circuito do Vale Europeu (Dr. Pedrinho, Benedito Novo, Rio dos Cedros entre outras). Casas grandes e pequenas, todas lindas, impecáveis e DIGNAS. Dignas por serem o retrato de um sonho de todo o brasileiro. A maioria das construções não tem muro. 

FOTO DE CONSTRUÇÃO SEM MURO, A EXEMPLO DE TANTAS OUTRAS PELO VALE EUROPEU CATARINENSE




Ouvi da boca de um bicicleteiro, Seu Nilton, já no alto de seus 70 anos de idade, a seguinte frase: "Aqui a gente não tem crime, só não trabalha quem não quer. Se a polícia vir uma pessoa parada na rua sem fazer nada por alguns dias, já vai questioná-la sobre o que está fazendo, e vai orientá-la a procurar emprego", afirmou Seu Nilton na foto fazendo manutenção na bike nossa antes de iniciarmos o pedal pelo Vale Europeu.



A percepção que Luís e eu tivemos com nossos próprios olhos na pequena cidade de pouco mais de 40 mil habitantes, foi reiterada por outra moradora do local, que ficou feliz ao ouvir da gente nosso encantamento pelo fato de as casas se manterem seguras sem muros. 

Chegamos em Timbó dia 03/01 e o passeio de sete dias de bike pelas cidades que integram o circuito foi reduzido a três dias. Também encurtamos a distância, ao invés de 300 km, fizemos 174. Saímos de Timbó (04/01), passamos por Rodeio, Benedito Novo e fomos até Dr. Pedrinho (74 km), onde ficamos instalados na Bela Pousada. No segundo dia (05/01), saímos de Dr. Pedrinho e fomos até Alto dos Cedros, onde repousamos no Paraíso das Ilhas. No terceiro dia (06/01), saímos de Alto dos Cedros e chegamos a Timbó novamente, onde deixamos o carro. O circuito exige que o ciclista se hospede nos hotéis e pousadas ao longo do caminho, por isso, uma ou duas trocas de roupa, produtos de higiene pessoal e alimentos são as melhores companhias nesses dias. Pouco peso e o suficiente.

FOTOS NASCER DO SOL EM DR. PEDRINHO, PARAÍSO DAS ILHAS EM ALTO DOS CEDROS, VINHO DA REGIÃO









E nessa linda experiência surgem as novas amizades, as curiosidades, as paisagens, os tombos de bike (foram 2 ao menos), o passeio de chalana, o descansar numa das varandas mais lindas que já vimos, além dos sensacionais "rs" fortes de gente jovem que mantém no sotaque a tradição dos mais antigos. Impossível para nós falarmos as palavras "serraria" desta forma:"seraria"; ou: vocês "eraram" o caminho, ao invés de vocês "erraram" o caminho. E por aí vai. Foram risos nossos pelas diferenças de sotaque e a certeza de que há muita cultura para se conhecer nessa imensidão chamada Brasil. 

FOTOS DO CIRCUITO VALE EUROPEU- TIMBÓ- RODEIO,  BENEDITO NOVO, DR. PEDRINHO, ALTO DOS CEDROS E TIMBÓ NOVAMENTE

















Ao final do passeio pelo Vale Europeu, o reconhecimento.

FOTOS DO CERTIFICADO E DA CHEGADA 






De banho tomado e devidamente alimentados, entramos no carro e seguimos para o próximo destino (06/01): Serra do Rio do Rastro (Lauro Müller (SC). Só que antes de chegar lá, saímos com tempo para conhecer outras duas cidades.

Em pleno calor do verão, deparamos-nos com oito graus ao subirmos os 30 km de estrada até o mirante que dá vista para a Pedra Furada, em Urubici (SC): cidade mais fria do Brasil. E lá a certeza de que a natureza se transforma a todo o momento.

FOTOS DA PEDRA FURADA EM URUBICI-SC- FRIO DE 8 GRAUS







A descida para Lauro Müller (SC) foi com a intenção de conhecermos uma estrada um tanto inusitada. A Serra do Corvo Branco, que pela imponência assusta o caboclo. Para quem tem vertigem de altura, está aí um ótimo treinamento de cura. 

FOTOS SERRA DO CORVO BRANCO

 







Dali, seguimos viagem para uma pousada aos pés da Serra do Rio do Rastro (Lauro Müller-SC). Como chegamos na noite do dia 6/01, quase não vimos a paisagem. Mas a exemplo de outros locais que passamos, a hospitalidade e o abraço de afeto fizeram a diferença numa noite fria e de chuva. Ficamos na pousada Bugio da Serra, a qual recomendamos de olhos fechados.

FOTO DO JANTAR NO QUARTO



No dia seguinte (07/01), o tempo fechado predominou, mas ainda assim o pedal pelos oito km de Serra até o mirante no município de Bom Jardim da Serra- SC fez parte de nosso roteiro.

Subimos e conquistamos a Serra. E, diga-se de passagem, o trajeto e a inclinação de 800 metros não são tão difíceis, mesmo embaixo de neblina e chuva. Ao chegarmos no mirante, o senhor dos ventos afastou a nuvem e foi possível ver lá do alto o quanto havíamos pedalado.  Mesmo que insista aqui em inúmeros adjetivos, não há como descrever essa sensação. Um rio de asfalto que construíram em meio à Serra nos dá a certeza de quão pequenos somos e que temos mesmo é que aprender dia a dia. 

FOTOS  DO TRAJETO SUBIDA PELA SERRA DO RIO DO RASTRO,  DO MIRANTE E DA DESCIDA COM TEMPO MAIS ABERTO










O Luís tem o espírito de aventura aguçado, então, logo que chegamos de volta do passeio, ele subiu na bike e  encarou uma nova subida com sorriso no rosto e coração acelerado. Sabe uma criança com brinquedo novo? Era ele escrito.


Torres, Rio Grande do Sul. A única cidade que visitamos e nos instalamos no estado gaúcho, de tradições fortes, percebidas por nós, especialmente, por meio de canções ouvidas no rádio do carro.

Na cidade litorânea nos confortamos no camping Cabana na Praia da Guarita e lá ficamos dias 7, 8 e 9 de janeiro.

FOTOS CAMPING DA PRAIA DA GUARITA- TORRES- RS, FOTOS DE COMO AS PESSOAS ALUGAM APARTAMENTOS NO MUNICÍPIO




 No dia seguinte, conhecemos as rochas de escaladores à beira do mar. Na foto abaixo o céu azul e o mar imponente  com o contraste da rocha fizeram o cenário perfeito.

FOTOS DAS PRAIAS DE TORRES E DAS ROCHAS






No dia 08/01 optamos por um pedal ao Parque de Aparados da Serra, em Cambará do Sul. O mau tempo não ajudou, mas ainda assim, ao pedalarmos num trajeto curto de 9 km (ida/volta) até os canions de Aparados, fomos agraciados pelo cenário de imponência dessas gigantes rochas. Uma planície enorme se faz presente, até que um penhasco abre uma enorme fenda, e lá embaixo um rio corta todo o canion. O que dizer de tudo isso? Frio demais!! O que impressionou é como o povo do sul é adaptado ao frio. Também sou adepta, mas o Brasil de tão grande, tem espaço para as quatro estações do ano em um só. Incrível!

FOTOS DE APARADOS DA SERRA (PEDAL NAS TRILHAS E PRÓXIMO AOS CANIONS)














FOTO DA LAGOA DO VIOLÃO EM TORRES 


De Torres nos despedimos em direção à Guarda do Embaú (Palhoça e Grande Florianópolis, de volta à Santa Catarina). Uma comunidade tranquila que vive ao lado do rio e que para atravessar e ganhar o mar, torna-se se inevitável o uso de um barco. 

Lá ficamos no Camping Beira Rio. (FOTO DO CAMPING, À ESQUERDA O RIO).


A organização do Camping nos impressionou. Mas chegamos embaixo de chuva e em apenas uma noite que passamos lá, a chuva marcou presença não desgrudou. Por isso uma boa barraca, mesmo que pequena, faz toda a diferença. Choveram muitos milímetros de chuva e nem um pouco entrou em nossa barraca, diferentemente do que já aconteceu conosco e do que vemos ainda nos campings. Trata-se de um ótimo investimento para o conforto nas viagens desse tipo.


Não gostaria de terminar o texto com uma crítica, mas a falta de hospitalidade dos donos da lanchonete instalada no camping nos assustou. Sendo assim, fica a dica para quem já deixamos a dica no local. 

A viagem duraria mais alguns dias, mas antecipamos a volta por conta da chuva.

Depois de mais de 3 mil e 400 km rodados foi na via Dutra, Vale do Paraíba que, sem dúvida, encaramos uma das maiores chuvas de nossas vidas. O dia 11/01/18 vai ser conhecido com o dia em que o céu chorou largado.



Balanço da viagem: 3.500 km percorridos de carro. 
Cidades visitadas (conhecidas): 14
Transportes utilizados: carro, à pé, bike, balsa, chalana, barco
Kms de bike: 320 km
Certezas: De que tenho um grande companheiro; de que o Brasil é muito maior do que imaginamos quando nos deixamos conhecê-lo de nosso jeito e de quando nos possibilitamos criar nossos roteiros.
Esperança: De que mais povos se orgulhem de suas culturas, sejam elas reconhecidas local ou nacionalmente. Que mais casas possam ter vista para a rua, sem a necessidade de cercas, alarmes, muros, trancas. Que o espaço do outro seja respeitado.
Conselho: Faça um passeio como o nosso, é maravilhoso e não fica caro. 

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